Furosemida para cachorro: para que serve e como usar

Furosemida para cachorro: para que serve e como usar

Vários são os medicamentos de uso humano que podem ser utilizados em cães, como por exemplo, a furosemida. Esse medicamento tem efeito diurético, ou seja, aumenta a produção de urina pelos rins, ajudando a eliminar o excesso de líquidos no corpo. Os diuréticos são comumente utilizados para tratar hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença renal crônica. A furosemida ainda é recomendada na terapia da síndrome nefrótica, ascite por cirrose hepática, pacientes hipertensos, bem como nos casos de insuficiência renal aguda, visando a induzir o aumento da diurese.

O uso da furosemida deverá ser orientado pelo médico veterinário, pois é uma medicação que, quando mal administrada, pode trazer riscos à vida do cachorro. Animais com as doenças citadas geralmente apresentam quadros graves, necessitando de outros cuidados além do uso do diurético. Para ficar por dentro do assunto, aproveite este artigo que o PeritoAnimal elaborou sobre o uso de furoseminda em cachorros, e saiba tudo sobre esse medicamento tão utilizado pelos médicos veterinários. Boa leitura!

Para que serve a furosemida para cachorro?

A furoseminda é um potente diurético que é usado amplamente em medicina veterinária devido a sua rápida ação na remoção de fluidos intersticiais, com média toxicidade e rápida excreção do organismo. Este medicamento é indicado no tratamento do edema pulmonar de origem cardiogênica ou não, controle da insuficiência cardíaca congestiva, redução da pressão de enchimento ventricular e na retenção dos líquidos periféricos.

A furosemida também é recomendada no tratamento de problemas renais, como síndrome nefrótica, ascite por cirrose hepática, pacientes hipertensos que não responderam bem a outros diuréticos, além dos casos de insuficiência renal aguda, quando é necessário aumentar a diurese para que os rins reestabeleçam sua função normal.

Como usar a furosemida no cachorro?

A furosemida pode ser usada por via oral, intravenosa, intramuscular ou subcutânea. A via de administração deverá ser escolhida pelo médico veterinário, que saberá qual a melhor opção necessária para cada caso. Quando utilizada via oral, atinge seu efeito em uma hora após a administração, sendo efetiva por até quatro horas.

Entretanto, pela via endovenosa chega a atingir suas concentrações mínimas em 30 minutos, e máximas entre duas e três horas. Quando aplicada pela via intramuscular, pode atingir sua concentração máxima em uma hora e o seu efeito perdura, no máximo, por três horas. A via subcutânea também pode ser utilizada, sendo observado aumento da diurese após uma hora da administração, podendo perdurar no máximo por oito horas.

Geralmente, a via utilizada em casa é a oral, com o uso de comprimidos de furosemida, que podem administrados diretamente na boca do cachorro ou misturados a algum alimento do seu agrado, como patês, sachês, pedaços de frutas ou outros alimentos. As vias injetáveis costumam ser utilizadas pelo médico veterinário, geralmente em casos mais graves, onde a internação do animal é necessária.

Doses da furosemida para cachorro

A furosemida deverá ser prescrita pelo médico veterinário, que saberá qual a dose indicada, sua frequência de administração e duração do tratamento. A dosagem indicada pela literatura dependerá da doença que acomete o cachorro e sua gravidade, como no exemplo a baixo.

Como podemos perceber com a tabela acima, a dosagem deverá ser escolhida pelo médico veterinário, conforme a necessidade do animal. Nunca aumente ao diminua a dose prescrita pelo profissional, pois isso pode colocar a vida do seu melhor amigo em risco!

Efeitos colaterais da furosemida no cachorro

A furosemida é um medicamento que aumenta a diurese, por isso o fluxo urinário precisa estar garantido. Mas o que isso quer dizer? Quer dizer que o cachorro vai produzir mais urina e terá que eliminá-la, então as vias urinárias precisam estar desobstruídas, para que ele consiga urinar corretamente.

Durante o uso da furosemida é recomendado monitorar regularmente os níveis de sódio, potássio e creatinina no sangue, principalmente em cães com alto risco de desenvolvimento de alterações eletrolíticas ou em caso de animais com vômitos e diarreia, que resultarão e maior perda de líquidos.

A desidratação é uma complicação que pode acontecer caso o cachorro não esteja recebendo o aporte hídrico adequado durante o uso da furosemida. O cachorro deverá ser monitorado quanto à ingestão de água ou ficar recebendo fluidos intravenosos. A perda excessiva de eletrólitos também é um efeito indesejado do uso da furosemida, que deve ser monitorada constantemente.

Este artigo é meramente informativo, no PeritoAnimal.com.br não temos capacidade para receitar tratamentos veterinários nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Sugerimos-lhe que leve o seu animal de estimação ao veterinário no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.

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Bibliografia
  • Furosemida. Disponível em: https://www.vetsmart.com.br/cg/produto/1892/furosemida. Acesso em 17/03/2025.
  • Fornil, E.A. et al. Utilização da furosemida em bolus e em infusão contínua em cães e gatos: revisão de literatura. Revista de Educação Continuada em Medicina Veterinária e Zootecnia do CRMV-SP, 2017. Disponível em file:///C:/Users/carlamoreira/Downloads/36768-Texto%20do%20artigo-84636-1-10-20170515%20(1).pdf. Acesso em 17/03/2025.