Peixes bioluminescentes: exemplos com fotos

Esta espécie de peixe bioluminescente vive no Atlântico oriental e ocidental, com presença na Groenlândia, Islândia, Estados Unidos, mas também no Mar Mediterrâneo. Desenvolve-se tanto na superfície quanto em grandes profundidades, até cerca de 750 m, realizando migrações entre o dia e a noite.

Alimenta-se de copépodes e larvas. É um peixe pequeno, com cerca de 11 cm, de cor acinzentada, e produz bioluminescência na região central do corpo. É classificado como de Menor Preocupação.

O Argyropelecus gigas é uma espécie com distribuição circunglobal, presente em todos os oceanos tropicais e temperados do mundo, exceto no Pacífico Norte. Esses peixes bioluminescentes se desenvolvem entre 400 a 600 m de profundidade, que é onde há maior concentração dessa espécie. Apesar de ter presença global, pode estar restrito localmente em certas regiões.

Alimenta-se de:

• Peixes menores;
• Zooplâncton;
• Anelídeos;
• Moluscos, entre outros.

O qualificativo de "gigas" é relativo, pois é a espécie maior do grupo, mas atinge apenas cerca de 11 cm. Sua coloração é marrom e acinzentada. Seu estado de conservação é de Menor Preocupação.

Imagem: Animal Pictures

Também é uma espécie de peixe que brilha com presença circunglobal, mas apenas no hemisfério sul. Desenvolve-se em águas subtropicais e temperadas, mas ocasional e raramente pode ser encontrada em águas subantárticas do Oceano Austral.

Essa espécie apresenta diferenças importantes entre as fêmeas e os machos. As fêmeas estão a menos de 500 m de profundidade, e à noite se deslocam verticalmente para profundidades menores.

Os machos, por sua vez, estão sempre em grandes profundidades, entre 1000 a 2000 m. Também há dimorfismo sexual: as fêmeas medem cerca de 35 cm, apresentam cor preta sólida e têm dentes bem desenvolvidos. Os machos crescem apenas 5 cm e apresentam características larvais. A fêmea às vezes é comparada com a famosa personagem do filme "Alien". É classificada como de Menor Preocupação.

Imagem: Animal Database

Continuamos com a lista de peixes bioluminescentes! Esta espécie bioluminescente vive em todos os oceanos do mundo. Desenvolve-se nas zonas mesopelágicas e batipelágicas, entre 2.100 a 1.500 m de profundidade. Como no caso anterior, há um dimorfismo sexual extremo, com as fêmeas medindo cerca de 15 cm, enquanto os machos atingem apenas 2,8 cm.

Apresentam uma coloração escura, e as fêmeas podem consumir presas muito maiores do que elas, utilizando uma glândula bulbosa como isca bioluminescente. Os machos possuem órgãos sensoriais bastante avançados. É classificado como de Menor Preocupação.

O Peixe-víbora-do-Pacífico é outra espécie bioluminescente que habita os oceanos, desde o Japão até o Mar de Bering, no Canadá, Estados Unidos, Golfo da Califórnia e México. É uma espécie mesopelágica, vivendo a cerca de 800 m de profundidade.

É um peixe muito feroz, de cor azul prateado escuro iridescente, e possui uma pele ultra negra que reduz a bioluminescência produzida. É a espécie maior de seu grupo, atingindo cerca de 30 cm e, como em outros casos, as fêmeas são maiores que os machos. Seu estado de conservação é de Menor Preocupação.

É um tipo de enguia com presença global, tanto em águas tropicais quanto temperadas. Seu alcance de profundidade varia de 500 a 7.625 m, mas é mais comum entre 1.200 a 1.400 m. Sua dieta é bastante variada, incluindo peixes, crustáceos e lulas. Sua descrição não tem sido fácil, pois possui um corpo muito frágil, que tende a se danificar quando levado à superfície.

No entanto, destaca-se pela grande boca, muito maior que o corpo, com tamanho variando entre 0,75 a 1 m, o que a torna um animal de porte não muito grande. Sua cor é preta ou oliva, com uma cauda longa em forma de chicote onde apresenta bioluminescência. É classificada como de Menor Preocupação.

É uma espécie de peixe de um grupo conhecido como "gulper", que são um ramo das enguias. Este exemplo de peixe bioluminescente se distribui por grande parte do Pacífico Oriental, desde os Estados Unidos, passando pelas Ilhas Galápagos até a fossa do Peru-Chile.

Desenvolve-se entre 1.000 a 2.500 m de profundidade. Seu corpo é alongado, fino e mede cerca de 95 cm, com uma grande boca. Sua cor é escura, com um órgão bioluminescente na ponta da cauda. É classificado como de Menor Preocupação.

A Benthosema glaciale distribui-se desde a Noruega e Groenlândia até o sul de Marrocos, e de Mauritânia até a Guiné. Também tem boa presença no Mar Mediterrâneo. Realiza movimentos noturnos diários, indo de águas mais profundas, cerca de 800 m, até áreas próximas à superfície para se alimentar. Tem um tamanho máximo de 10 cm, com coloração acinzentada e um tom avermelhado na parte superior, além de órgãos luminosos na região anal. É classificado como de Menor Preocupação.

Esta espécie de peixe bioluminescente é encontrada em zonas específicas com temperaturas entre 10 °C e 15 °C a 200 m de profundidade. Sua presença é global, majoritariamente entre 36°S - 23°S, também de 60°N - 52°S e em todo o Mar Mediterrâneo.

Desloca-se por diferentes profundidades entre o dia e a noite. De cor prateada, os machos medem cerca de 8 cm e as fêmeas cerca de 5 cm. É classificado como de Menor Preocupação.

Imagem: Adriaticnature

É uma espécie de peixe bioluminescente encontrada de forma circunglobal, desde zonas árticas até tropicais. Ao contrário de outros de seu grupo, é o único que não realiza migrações verticais diárias. Tem um tamanho máximo de 25 cm e seus órgãos bioluminescentes estão próximos aos olhos, sendo uma das poucas espécies que produzem luz de cor vermelha. Seu estado de conservação é de Menor Preocupação.

A diversidade de peixes bioluminescentes é abundante. A seguir, apresentamos outras espécies:

• Stomias boa;
• Lampanyctus crocodilus;
• Diaphus theta;
• Cryptopsaras couesii;
• Macropinna microstoma;
• Lampanyctodes hectoris;
• Photostomias guernei;
• Eustomias trewavasae.

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